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Descrição:
Projeto de 2006, participante do concurso Museu da Intolerância
– Universidade de São Paulo, SP.
Nessa proposta buscou-se estabelecer uma analogia entre tolerância
e equilíbrio, explícita nas proteções
solares (brises).
De um lado do edifício elas representam o desequilíbrio
(intolerância), e do outro lado o total equilíbrio
(tolerância). O trabalho com a simetria do edifício
e das áreas de exposições conduz o espectador
a um reconhecimento claro dos opostos.
Na fachada principal foi criado um ponto de convergência
que é produzido pela inclinação dos planos
verticais em direção ao ponto médio, recuado
em relação à rua.
No eixo de simetria do edifício introduziu-se um elemento
que simboliza um muro atravessando todo o prédio, sendo
mais evidente externamente e nos espaços de exposição.
O objetivo é o de colocar uma questão física
para o visitante refletir as questões do museu.
O edifício parte de uma forma prismática de um paralelogramo
- formada por uma caixa de vidro com proteções solares
(brises) - dimensionadas para barrar a incidência direta
da radiação solar em todas as fachadas. Com isso
o consumo de ar-condicionado é reduzido, embora ainda permita
a incidência de luz solar indireta, propiciando a redução
no consumo de energia gasta com iluminação artificial.
No subsolo estão os estacionamentos, jardins, auditório,
cinema e reserva técnica no subsolo, contando com acesso
tanto pelo interior do edifício, como externamente.
No pavimento térreo está localizada a entrada principal
do museu, com recepção, café, loja e um grande
espaço de exposições.
No mezanino e 1° andar estão as salas de aula, que
têm contato direto com exposições e documentação.
No segundo pavimento está localizada a biblioteca com sua
área de leitura, acervo, laboratórios, microfilmagem
e coordenação.
No terceiro pavimento concentramos todos os serviços administrativos
de um lado e terraço da cobertura.
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